TODO APOIO À GREVE NO
CAVG
(Nota Política do
PCB/Pelotas)
O
PCB-Pelotas vem a público declarar seu
total e irrestrito apoio à greve dos servidores do Campus CAVG, do Instituto Federal
Sul-rio-grandense, deflagrada no último dia 02 de maio. Trata-se da primeira
unidade da Rede Federal de Educação Básica, Científica e Tecnológica no RS a
aderir ao movimento paredista nacional, deflagrado no dia 21 de abril, conforme
deliberação do 28º Congresso do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de
Educação Básica, Científica e Tecnológica (SINASEFE). A greve conta com ampla
adesão de servidores filiados à ADUFPel - Seção do ANDES-SN e da seção local do SINASEFE, além
de declarado apoio de ambas as seções.
Os
servidores em educação estão sendo duramente atingidos pelo governo neoliberal
de Dilma (PT), que tem promovido virulento ataque a seus direitos, por meio de
políticas que levam à precarização do trabalho e do ensino e à privatização na
rede, de que são exemplo as terceirizações e o PRONATEC. Além disso, o governo
sequer cumpriu o acordo limitado, arrancado a fórceps pela categoria em 2012,
depois de longa greve. Desde o fim da greve de 2012, as direções de SINASEFE,
ANDES e FASUBRA têm entabulado, sem sucesso, tentativas de negociar a
implementação do acordo, o que não tem ocorrido. E, desde a deflagração do
movimento paredista, o governo tem se recusado a negociar com a categoria, que
sequer foi recebida pelo MEC.
Os
servidores do CAVG, por seu turno, convivem com realidade ainda mais dura. Administram,
por um lado, o legado de décadas de descaso de sucessivas reitorias da UFPel e,
por outro, desde sua adesão ao IF-Sul, a precarização ocasionada pela expansão
mal-planejada, desorganizada e meramente quantitativa, promovida pelo MEC. Com
isso, vêem as condições de trabalho e ensino se deteriorarem pela necessidade de
o governo, acuado, fazer número para as próximas eleições.
O
PCB estende sua solidariedade militante aos demais
servidores em luta do IF-Sul e da UFPel, que buscam construir o movimento em suas
respectivas unidades. Esses servidores convivem com o assédio dos militantes e
lideranças governistas, que tentam descaracterizar a greve, como forma de
blindar sua candidatura, mais uma vez colocando compromissos eleitoreiros acima
da luta pela educação. Além disso, repudiamos de maneira veemente as tentativas
de intimidação promovidas contra os servidores do CAVG, seja por parte de
colegas ou de estudantes, que tentam, de maneira violenta, impedir o livre
direito de greve.
TODO APOIO
AOS SERVIDORES EM LUTA NO CAVG!
NEGOCIA,
DILMA!
Pelotas, 10 de junho de 2014.
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