As Copas da FIFA já realizadas mostraram o verdadeiro "legado" que
deixam para os países-sede. Na Cidade do Cabo, África do Sul, a "cidade de lata" (Blikkiesdrop, em africâner), é exemplo bastante significativo do tipo de acesso que a
população africana teve aos jogos de futebol: um campo de concentração
povoado por diversas pessoas que foram expulsas de suas comunidades para
a construção de estádios de futebol, hoje abandonados. Em face dos proibitivos custos de manutenção desses elevantes brancos, o governo já cogita a demolição de estádios para aliviar as finanças.
Só o que não se especula aliviar é o sofrimento dessas populações, que já se acumula ao longo dos anos, causado pelo preconceito dos antigos colonizadores e, mais recentemente, pela traição das esperanças depositadas em Mandela. Antiga colônia em processo de ascensão no sistema imperialista, líder "messiânico" que "veio do povo" (apenas para trair seu passado de lutas...), povo pobre sendo jogado para debaixo do tapete, Copa do Mundo, obras faraônicas.... A história é bem parecida, alguém acredita que seu final será diferente?
Copa da FIFA pra quem?
No Brasil, segundo o Portal Popular da Copa, mais de 250 mil pessoas foram expulsas arbitrariamente de suas comunidades. A brutalidade da repressão foi jogada com toda a força sobre aqueles cuja única infração cometida é morar em lugares onde a FIFA e o governo Lula/Dilma escolheram para levantar elefantes brancos com dinheiro público, para encher os olhos da burguesia internacional. O destino dos estádios é certo: abandono ou privatização. O desfecho para os trabalhadores pobres é claro: mais miséria, mais opressão, e, na melhor das hipóteses, ver os jogos em uma pequena TV, financiada em longas prestações, como parte do "espetáculo do crescimento" mantido pelo endividamento da classe trabalhadora e com isenção de IPI para os patrões...
No Brasil, segundo o Portal Popular da Copa, mais de 250 mil pessoas foram expulsas arbitrariamente de suas comunidades. A brutalidade da repressão foi jogada com toda a força sobre aqueles cuja única infração cometida é morar em lugares onde a FIFA e o governo Lula/Dilma escolheram para levantar elefantes brancos com dinheiro público, para encher os olhos da burguesia internacional. O destino dos estádios é certo: abandono ou privatização. O desfecho para os trabalhadores pobres é claro: mais miséria, mais opressão, e, na melhor das hipóteses, ver os jogos em uma pequena TV, financiada em longas prestações, como parte do "espetáculo do crescimento" mantido pelo endividamento da classe trabalhadora e com isenção de IPI para os patrões...
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