sábado, 31 de agosto de 2013

SIGAMOS MOSTRANDO A FORÇA DA CLASSE!


Nota Política do PCB/Pelotas


(Acesse a versão em PDF clicando aqui)

No dia 30/08, mais uma vez, a classe trabalhadora parou o país, para mostrar que não suporta mais pagar pela crise dos banqueiros com exploração e perda de direitos. Em Pelotas, não foi diferente, e a militância do PCB e da Unidade Classista estiveram presentes nas diversas atividades da classe.



Nas atividades preparatórias, a militância comunista atuou nos sindicatos nos quais tem inserção, buscando, por um lado, ampliar as adesões ao movimento paredista e, por outro, fomentar o diálogo e a unidade entre as diversas categorias, como forma de cimentar a consciência e a coesão da classe. Sempre que possível, os comunistas procuram fazer-se presentes, também, nas reuniões intersindicais e de organização do movimento. Além disso, o PCB procurou, junto a outras forças anticapitalistas, concertar posições e amadurecer o diálogo entre as diversas organizações políticas que não compactuam com a política de concessões à burguesia e ao imperialismo de Lula e Dilma.


Já na madrugada de quinta para sexta-feira, nossa militância somou-se aos piquetes nas garagens de ônibus, com o intento de parar a circulação de ônibus em Pelotas. Em seguida,  os comunistas juntaram-se aos piquetes nas portas dos bancos, nos quais, além de impedir a entrada de eventuais fura-greve, procuraram esclarecer a população e os usuários de serviços bancários sobre a importância das lutas que ali se travavam. Ambos os movimentos foram coroados de sucesso. Em demonstração da força da classe, os ônibus ficaram nas garagens, e os bancos contaram ampla adesão ao movimento.


Na marcha pelas ruas de Pelotas, trabalhadoras e trabalhadores mostraram, mais uma vez, que a união é capaz de barrar o interesse e a coação dos patrões. Foram fechados estabelecimentos comerciais cujos proprietários desrespeitavam a soberania das decisões dos comerciários e teimavam em forçá-los a permanecer no trabalho. Em alguns casos, os patrões recorreram à velha prática de fechar as portas, mas manter seus funcionários presos em suas dependências. A energia do movimento foi capaz de deter essas manobras e “resgatar” os companheiros  vítimas dessa forma criminosa de assédio. O mesmo deu-se na construção civil, em alguns casos com aberto apoio dos trabalhadores coagidos. Em resumo: as trabalhadoras e os trabalhadores pararam Pelotas, mais uma vez.


Avaliamos que o movimento teve saldo bastante positivo. O apoio do conjunto da classe aos professores estaduais em greve e à justa luta dos profissionais de educação do Estado e do município, pelo pagamento do piso nacional da educação, demonstra que o movimento vai além de interesses pontuais e busca respaldar  as pautas de diversos setores. Que Tarso Genro e Eduardo Leite ouçam a voz das ruas e parem de governar de costas para os trabalhadores e para a Educação!


 Além disso,  o abraço ao Hospital Universitário e as ações e intervenções, durante  todo o dia, contra a privatização da saúde e contra a instalação, em Pelotas, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), demonstram o repúdio da classe a mais essa medida privatizante do governo do PT, que cada vez mais se distancia dos trabalhadores e das demandas populares, para atender ao interesse dos banqueiros e dos capitalistas em geral. É preciso, porém, reforçar as ações neste momento decisivo, e forçar o reitor da UFPel, eleito com apoio de diversos setores da esquerda, a não trair seus compromissos de campanha e a barrar definitivamente esse ataque à saúde pública e à autonomia da UFPel.


Se os avanços são inegáveis, temos ainda muito a fazer. Nessa nova jornada de lutas que o povo brasileiro protagoniza, é preciso reforçar a unidade das diversas categorias e das forças de esquerda que estão na linha de frente contra as medidas neoliberais do presente governo. A concertação entre as entidades representativas da classe e entre as forças políticas genuinamente  à esquerda deve ser perene, não episódica. É urgente que construamos fóruns e canais de diálogo para o seguimento das lutas, de modo a intensificá-las, ampliá-las e radicalizá-las. O Partido Comunista Brasileiro em Pelotas reitera seu compromisso e seu empenho na construção desses espaços de unidade e com a continuidade das mobilizações na cidade. 



TODO APOIO À GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO!

PELO PAGAMENTO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO!

BARRAR A EBSERH EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA E DA UFPEL!

VIVA A CLASSE TRABALHADORA!

VIVA A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!


Pelotas, 31 de agosto de 2013.



ANEXO - PANFLETO DISTRIBUÍDO DURANTE AS MOBILIZAÇÕES

(Clique para ver em tamanho original)





 (frente)



(verso)

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