ÀS RUAS! EM DEFESA DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO PÚBLICAS!
Nota Política do PCB/Pelotas
“Dissidiar, dissuadir,
Tempos de dizer
Que não são tempos de esperar
Tempos de dizer:
Não mais em nosso nome!
Se não pode se vestir com nossos sonhos
Não fale em nosso nome.”
Mauro Iasi
A precarização da universidade
pública, agravada com a implementação do Programa REUNI continua apresentando
conseqüências destrutivas para a educação pública. A situação já era caótica:
completa falta de infraestrutura da UFPEL, com salas de aulas lotadas; falta de
materiais e equipamentos; além da carência de servidores
técnico-administrativos e docentes. Um quadro que parecia não poder ser pior
chega ao extremo em meio ao período de altas temperaturas: prédios sem
ventiladores, ar-condicionado, internet ou mesmo luz e água! Além de infestações
de morcegos e pulgas, que já ocasionaram doenças em estudantes. E esses são
apenas alguns dos elementos de um claro sucateamento da educação pública.
Fruto das políticas dos Governos
Lula e Dilma (PT), a precarização da educação pública vem acompanhado do
fortalecimento do empresariado do setor privado. Forte exemplo disso é a
proposta do Plano Nacional de Educação que o governo quer aprovar a toque de
caixa. A criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é mais
um exemplo das políticas privatizantes do Governo Federal e encontra respaldo
em Reitorias atreladas ao seu governo, como é o caso da UFPel.
Tendo em vista este quadro, a
Frente Local Contra a Privatização da Saúde, está construindo um grande ato
para o dia 5 de fevereiro, às 15h no Campus Anglo. Na pauta de reivindicações,
a luta contra a privatização do Hospital Escola e a reivindicação por melhores
condições de trabalho e estudo. Essa grande mobilização está sendo construída
junto a estudantes, técnico-administrativos, docentes e diversos sindicatos,
entidades e movimentos sociais que defendem a educação e a saúde pública.
O PCB, que há anos denuncia tanto
a precarização do ensino superior quanto os riscos apresentados pela EBSERH, solidariza-se e colabora para que o
movimento seja exitoso. Desde o ano
passado denunciamos as manobras governistas para empurrar a EBSERH goela abaixo
da população de Pelotas, bem como a falsa renovação que representa a gestão do
Sr. Del Pino – que precisou ver a Reitoria ocupada para atender aos anseios dos
estudantes, por exemplo.
Esse movimento será, certamente,
um importante passo para a construção de uma universidade pública de qualidade,
na qual se tenha condições dignas de trabalho e na qual os estudantes tenham
todas as suas necessidades atendidas. Será um passo a mais no sentido de um
Hospital Universitário que atenda aos anseios de toda a população,
especialmente da classe trabalhadora, e que não seja, ao contrário da EBSERH,
movido pelo lucro. Mais do que isso, será uma importante luta em direção a uma
universidade que confronte a lógica do capital e construa outra forma de
organização. Ou seja, uma Universidade Popular.
É
hora de cerrarmos fileiras em defesa da UFPel e do HU, para barrar o
sucateamento e a privatização com qual nos “brindam” o Reitor e o Governo
Federal! É hora de unidade na ação e na luta! É hora de os trabalhadores e
estudantes mostrarem que não calarão diante da injustiça e da mentira! NÃO MAIS
EM NOSSO NOME!
NÃO VAI TER EBSERH!
10% DO PIB PARA A
EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!
CONTRA A PRIVATIZAÇÃO
DA SAÚDE!
POR MELHORES
CONDIÇÕES DE TRABALHO E ESTUDO!
POR UMA UNIVERSIDADE
POPULAR!
Pelotas, 4 de fevereiro de 2014.
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO - PELOTAS/RS
RECONSTRUÇÃO REVOLUCIONÁRIA
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